O ser humano sempre precisou se alimentar. Em dado momento da história, o homem passou a sedentarizar-se e por consequência disto a população deu um salto em quantidades crescentes. Mais pessoas, mais comida. A matemática parecia ser simples, mas como garantir que haveria comida para todos? Foi em razão desta necessidade que a Agronomia e a Zootecnia surgiram para responder a este questionamento. E por falar da nossa paixão, nesta quarta-feira (13/05) é comemorado o Dia do Zootecnista, profissão que teve sua primeira turma de graduação do Brasil iniciada no Rio Grande do Sul, no ano de 1966, com a criação da Faculdade de Zootecnia da Pontifícia Universidade Católica, sendo o primeiro curso voltado para a área no país e o terceiro da América Latina. Em dados atualizados, são quase 35 mil zootecnistas formados no país, número este que pode parecer muito, porém ainda é pequeno para atender a demanda crescente do mercado. Para atestar a importância do profissional, falando mais sobre a produção de carne, em 1966 os números da pecuária de corte eram: Rebanho: 75 milhões de cabeças Área de pasto: 155 milhões de hectares Número de animais abatidos: 9,6 milhões de cabeças Taxa de ocupação: 0,51 cabeças / ha E para podemos comparar os números acima, os dados de 2018 da pecuária de corte são: Rebanho: 214,7 milhões de cabeças Área de pasto: 162,19 milhões de hectares Número de animais abatidos: 44,23 milhões de cabeças Taxa de ocupação: 1,32 cabeças / ha Resultado conquistado através de muito estudo e trabalho do zootecnista e os demais profissionais do ramo. É importante salientar que a Zootecnia possui uma área de abrangência muito grande, permitindo ao profissional as ferramentas necessárias para atuação em diversos campos. No Brasil, de acordo com a Lei 5.550 de 1968, que regulamenta a profissão, o Zootecnista é responsável por: “Planejar, dirigir e realizar pesquisas que visem a informar e a orientar a criação dos animais domésticos, em todos os seus ramos e aspectos”; “Promover e aplicar medidas de fomento à produção dos mesmos, instituindo ou adotando os processos e regimes, genéticos e alimentares, que se revelarem mais indicados ao aprimoramento das diversas espécies e raças, inclusive com o condicionamento de sua melhor adaptação ao meio ambiente, com vistas aos objetivos de sua criação e ao destino dos seus produtos”; “Exercer a supervisão técnica das exposições oficiais a que eles concorrem, bem como a das estações experimentais destinadas à sua criação”; “Participar dos exames a que os mesmos hajam de ser submetidos, para o efeito de sua inscrição nas Sociedades de Registro Genealógico”; Ao analisar a história da agropecuária no país, é inegável o impacto que o profissional zootecnista trouxe para a atividade, podendo claramente ser medido tanto em números como em qualidade no resultado final do que é produzido. Com o agronegócio representando um terço do PIB nacional e estabelecendo-se como o setor mais importante da economia brasileira. O Zootecnista vem para contribuir com o avanço desse setor na produção animal, estando presente desde a criação ao melhoramento genético do rebanho, entre outras competências confiadas ao profissional da área. Com muito trabalho, pesquisas e uso de novas tecnologias e inovação, o zootecnista torna possível o aumento da produtividade, garantindo o bem-estar animal e a sustentabilidade no campo.
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